Com o surgimento da H3N2, os cuidados devem ser redobrados, além de entender melhor do que se trata, quais são os sintomas, prevenção, atendimento, e como não ficar mais debilitado em uma evolução do H3N2, preparamos esse material a fim de esclarecer um pouco mais sobre essa doença.
O vírus H3N2 é uma variante do vírus Influenza A, que é um dos principais responsáveis pela gripe comum e pelos resfriados, sendo facilmente transmitido entre pessoas por meio de gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra.
Os sintomas são febre alta no início do contágio, inflamação na garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, dores articulares, tosse, mal-estar e diarréia, principalmente em crianças.
Pelo fato do influenza ser um vírus respiratório, assim como o que causa a COVID-19, a prevenção contra ele ocorre da mesma forma, ou seja, com distanciamento físico entre as pessoas, uso de máscara e higiene das mãos.
O período de incubação do vírus H3N2 é de três a cinco dias, quando começa a manifestação dos sintomas. Porém, também é possível que uma pessoa tenha a doença de uma forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação.
Durante o período de incubação ou em casos de infecções assintomáticas, o paciente também pode transmitir a doença. O período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto nos adultos é de até sete dias.
A doença pode começar a ser transmitida até um dia antes do início do surgimento dos sintomas. O período de maior risco de contágio é quando há sintomas, sobretudo febre.
Confira os sintomas e qual serviço de saúde procurar:
SINTOMAS LEVES
A orientação é fazer repouso e ingerir muito líquido para evitar a desidratação. Os munícipes devem procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, que estão preparadas para receber estes casos.
- Febre e calafrios;
- Tosse seca;
- Cansaço / prostração;
- Dores no corpo;
- Mal-estar;
- Dor de cabeça.
SINTOMAS GRAVES
Para casos graves, a orientação é procurar o Hospital Municipal Dr. Clóvis Bezerra.
Adultos:
- Falta de ar e dificuldade para respirar;
- Dor ou pressão no peito ou estômago;
- Sinais de desidratação, como tonturas ao ficar de pé ou não urinar;
- Confusão mental.
Crianças:
- Respiração rápida ou dificuldade para respirar;
- Pele azulada (cianose) ou acinzentada;
- Não tem lágrimas ao chorar (em bebês);
- Vômito acentuado ou persistente;
- A criança não acorda ou não apresenta sinais de interação (fica apática);
- Irritabilidade;
- Febre com erupção cutânea e tosse persistente.